Um homem de quase 40 anos foi detido no Reino Unido em conexão com o ciberataque que causou caos em diversos aeroportos europeus no último fim de semana. A prisão, realizada no sul da Inglaterra, é um desenvolvimento importante na investigação do incidente, que afetou sistemas de check-in e causou atrasos e cancelamentos de voos. As autoridades britânicas informaram que o suspeito foi liberado após pagamento de fiança.
A Agência Britânica de Combate ao Crime (NCA) confirmou a prisão nesta quarta-feira (24), detalhando que o indivíduo é suspeito de violar a lei britânica sobre crimes cibernéticos. Paul Foster, diretor da unidade nacional de combate ao cibercrime da NCA, enfatizou que, embora a prisão seja um avanço, a investigação está apenas no começo. “A investigação sobre o incidente apenas começou e prossegue”, afirmou Foster em comunicado.
O ataque, que teve início no sábado (20), teve como alvo um programa de check-in de passageiros e bagagens fornecido pela empresa Collins Aerospace. Viajantes enfrentaram longas esperas e muitos voos foram impactados, especialmente na Bélgica. A Agência de Cibersegurança da União Europeia (ENISA) identificou o ataque como um “ransomware”, um tipo de software malicioso que exige resgate para a restauração dos sistemas.
Apesar de um progresso geral na resolução dos problemas, alguns distúrbios ainda persistiam nesta quarta-feira. Em Heathrow, o aeroporto mais movimentado da Europa, a situação se normalizou, mas os passageiros foram aconselhados a verificar o status de seus voos antes de se deslocarem ao aeroporto. Pequenos impactos também foram sentidos no aeroporto de Bruxelas, demonstrando a abrangência do ataque.
