EPE Entra em Paralisação de 96 Horas e Ameaça Greve Indeterminada por Reajuste Salarial

Empregados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), endurecem a pressão por reajuste salarial a partir desta terça-feira, 28. A categoria, que já havia iniciado um movimento grevista no começo do mês, anuncia paralisação de 96 horas, com potencial para evoluir para uma greve por tempo indeterminado. A informação foi confirmada por representantes sindicais.

A escalada da mobilização reflete a insatisfação dos trabalhadores com a falta de avanços nas negociações salariais. A principal reivindicação é a recomposição salarial, buscando mitigar perdas inflacionárias acumuladas. “Estamos buscando apenas a correção do que já perdemos para a inflação”, declarou um dos líderes do movimento, que preferiu não se identificar.

O impacto da paralisação na rotina da EPE e nos projetos em andamento ainda é incerto. A empresa desempenha um papel crucial no planejamento do setor energético brasileiro. Uma greve prolongada poderia gerar atrasos e incertezas, afetando a tomada de decisões e o desenvolvimento de novas iniciativas. A expectativa é de que o governo federal se manifeste em breve.

Diante do impasse, a categoria aguarda um posicionamento do MME e da direção da EPE. Caso não haja uma proposta considerada satisfatória, a greve por tempo indeterminado poderá ser deflagrada, intensificando a crise. O cenário exige atenção, pois o setor energético é estratégico para a economia do país.