A crescente onda de criminalidade no Brasil, marcada por latrocínios, sequestros via PIX e roubos, transformou o cotidiano dos cidadãos em uma constante sensação de insegurança. Diante deste cenário alarmante, a discussão sobre as causas complexas e as soluções socioeconômicas paliativas parece não surtir o efeito desejado, evidenciando a necessidade de medidas mais assertivas e urgentes. O debate sociológico, por vezes, ignora a urgência da situação.
Para combater efetivamente a criminalidade, é imperativo focar em quatro pilares fundamentais: a redução da impunidade, o controle rigoroso de armas nas fronteiras, o combate à corrupção e a presença constante do Estado em áreas dominadas pelo crime. A implementação simultânea e eficaz dessas medidas é crucial para desestabilizar as organizações criminosas e restaurar a segurança da população.
A redução da impunidade, por exemplo, passa pelo aumento do rigor das leis e pela sua aplicação eficaz pelo sistema de Justiça. Como demonstrado em diversos estudos, criminosos avaliam o risco-retorno de suas ações. No contexto brasileiro, a impunidade prevalecente diminui o risco percebido, tornando o crime mais atraente.
O controle de armas nas fronteiras é outro ponto crítico. O poderio bélico das facções criminosas lhes permite desafiar as forças de segurança, exigindo um controle mais efetivo do fluxo de armas ilegais. A corrupção, tanto na fiscalização das fronteiras quanto nos presídios, facilita a entrada de armas e celulares, instrumentos essenciais para a atuação das organizações criminosas.
Por fim, a presença constante de forças militares em áreas conflagradas é essencial para restabelecer a ordem e a segurança. O aumento do número de policiais nas ruas também se mostra eficaz na redução da violência. A implementação coordenada dessas políticas pode significativamente reduzir a criminalidade, afastando o Brasil do precipício de se tornar um narcoestado.



