Em uma reviravolta noticiosa, o governo do ex-presidente Donald Trump anunciou, nesta segunda-feira, que irá liberar financiamento parcial para o Programa de Assistência Nutricional Suplementar (SNAP). A decisão surge após intensa pressão judicial, com dois juízes emitindo pareceres que exigiam a manutenção do maior programa de assistência alimentar dos Estados Unidos. A medida representa uma mudança de postura da administração, que anteriormente demonstrava resistência em alocar recursos para o SNAP.
A decisão judicial, ao que tudo indica, forçou a mão do governo. A administração Trump vinha defendendo cortes significativos no orçamento do SNAP, alegando a necessidade de conter gastos públicos. No entanto, organizações de defesa dos direitos humanos e legisladores democratas argumentavam que a medida prejudicaria milhões de famílias de baixa renda que dependem do programa para garantir sua segurança alimentar. A pressão aumentou com a pandemia de COVID-19, que elevou a taxa de insegurança alimentar em todo o país.
“Acreditamos que esta é uma vitória para as famílias americanas que enfrentam dificuldades econômicas”, declarou um porta-voz de uma organização sem fins lucrativos que lutava pela manutenção do financiamento do SNAP. Embora o anúncio represente um alívio, ainda não está claro qual o montante exato dos recursos que serão liberados e qual o impacto real da medida nas famílias beneficiárias. O governo Trump não especificou os detalhes do financiamento, gerando dúvidas sobre a sustentabilidade do programa a longo prazo.
Ainda que a liberação parcial dos recursos represente um avanço, a situação permanece sob escrutínio. Analistas políticos apontam que a decisão do governo Trump pode ser uma estratégia para evitar uma derrota judicial ainda maior e mitigar o impacto negativo da crise econômica na sua imagem. O debate sobre o futuro do SNAP e a necessidade de garantir a segurança alimentar para todos os americanos, portanto, continua em aberto.
								
															
               
               

