O Museu do Louvre, em Paris, reabriu suas portas ao público nesta quarta-feira, 22, apenas três dias após um audacioso roubo de joias da Coroa Francesa. O crime, avaliado em mais de 100 milhões de dólares (538 milhões de reais), chocou o mundo e levantou questões sobre a segurança das instituições culturais francesas. Às 9h, horário local, os visitantes voltaram a circular pelos corredores do museu mais visitado do mundo, embora a Galeria Apolo, palco do roubo, permaneça temporariamente fechada para investigações.
O assalto, que durou meros oito minutos, foi executado por quatro criminosos. Eles utilizaram um guindaste para acessar o primeiro andar do museu e, com uma serra circular, abriram caminho por uma janela da galeria. De acordo com a Agence France-Presse (AFP), a polícia segue em busca dos responsáveis pelo crime, que cobriram seus rostos durante a ação.
Dentre as peças levadas, destaca-se uma tiara de pérolas da imperatriz Eugênia e um conjunto de colar e brincos de safiras pertencentes à rainha Maria Amélia. Durante a fuga, os criminosos abandonaram uma coroa, que foi recuperada pelas autoridades. O caso ganhou repercussão internacional, reacendendo o debate sobre a vulnerabilidade dos museus a ações criminosas.
“A segurança de nossos museus é uma prioridade máxima”, declarou um porta-voz do Ministério da Cultura da França, em comunicado oficial. “Estamos colaborando com a polícia para garantir que medidas adicionais sejam implementadas para evitar que incidentes como este se repitam.” A investigação segue em curso, com o objetivo de recuperar as joias roubadas e levar os responsáveis à justiça.