Donald Trump surge como um potencial candidato ao Prêmio Nobel da Paz em 2025, impulsionado pela sua mediação no acordo inicial entre Israel e o Hamas. A influência do ex-presidente nas negociações reacendeu o debate sobre seu papel na busca pela paz global e suas chances de receber o prestigioso prêmio. O anúncio do vencedor para este ano acontece nesta sexta-feira, em Oslo, Noruega.
O Prêmio Nobel da Paz, criado em 1901 por Alfred Nobel, homenageia aqueles que realizaram o “maior ou melhor trabalho pela fraternidade entre as nações e pela promoção da paz”. A escolha é feita por um comitê de cinco membros nomeados pelo Parlamento da Noruega, atualmente presidido por Jørgen Watne Frydnes, do Partido Trabalhista.
A composição do comitê, com uma visão progressista em assuntos internacionais, pode representar um desafio para a candidatura de Trump. No entanto, o ex-presidente conta com o apoio de figuras importantes, como o Primeiro-Ministro israelense, Benjamin Netanyahu, além de governantes do Paquistão e Camboja, que manifestaram publicamente sua concordância com a possível premiação.
Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, também sinalizou que apoiaria a escolha de Trump caso ele intervisse no conflito com a Rússia e promovesse um acordo de cessar-fogo. Peter Wallensteen, especialista em política internacional da Universidade de Uppsala, sugere que as chances de Trump podem aumentar em 2026, “quando a poeira abaixar” em relação ao conflito Israel-Hamas.
Importante ressaltar que a Casa Branca tem tradição no Nobel da Paz, com quatro ex-presidentes laureados, incluindo Theodore Roosevelt, Woodrow Wilson, Barack Obama e Jimmy Carter. A possível premiação de Trump reacende o debate sobre os critérios de escolha do prêmio e o impacto da política internacional nas decisões do comitê.
