O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, confirmou um encontro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante a Assembleia Geral da ONU em Nova York. A reunião ocorre em um momento crítico, marcado por um aumento significativo nos ataques russos contra a Ucrânia.
A intensificação do conflito ficou evidente no último sábado, quando Moscou lançou uma onda massiva de ataques aéreos. Foram 40 mísseis e 580 drones direcionados a cidades ucranianas, resultando em mortes e ferimentos, conforme relatado por Zelensky. “A situação é extremamente grave, e precisamos de apoio urgente”, declarou o presidente ucraniano.
Em resposta aos ataques russos, o exército ucraniano retaliou com drones contra a região russa de Samara. Autoridades locais reportaram mortes em decorrência dos ataques, elevando a tensão e demonstrando a escalada do conflito para além das fronteiras ucranianas.
Desde o início de seu mandato, Donald Trump tem se posicionado como um potencial mediador na guerra, reiterando sua promessa de campanha de buscar um fim para o conflito. No entanto, o Kremlin mantém uma postura inflexível, recusando negociações que envolvam concessões territoriais.
Apesar das tentativas de Kiev e Washington de promover um encontro direto entre Vladimir Putin e Zelensky, o governo russo rejeitou a proposta. A falta de abertura do Kremlin para negociações multilaterais continua a ser um obstáculo significativo para qualquer avanço diplomático.
Embora aliados históricos, Trump e Putin têm demonstrado um certo distanciamento nos últimos meses. O presidente americano chegou a ameaçar impor novas sanções econômicas à Rússia caso o país persista em obstruir as tentativas de diálogo para um cessar-fogo.



