O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi hospitalizado em Brasília na última terça-feira (16), em decorrência de um quadro de desidratação, taquicardia e hipotensão. Após intervenção médica, o boletim desta quarta-feira (17) aponta para uma melhora parcial, resultado da hidratação e medicação. No entanto, a equipe médica mantém a reavaliação contínua para determinar a necessidade de sua permanência no hospital.
Os exames realizados revelaram a persistência de anemia e alterações na função renal, evidenciadas pela elevação da creatinina. Adicionalmente, uma ressonância magnética do crânio foi realizada devido a queixas de tonturas recorrentes, mas não indicou alterações agudas. Segundo informações do hospital, será realizada biópsia das lesões e avaliação do tratamento complementar.
Na semana anterior à internação, Bolsonaro passou por um procedimento para remoção de lesões cutâneas, realizado sob anestesia local e sedação. Exames complementares também detectaram uma imagem residual de pneumonia recente por broncoaspiração, o que motivou a reposição de ferro por via endovenosa. Vale lembrar que o ex-presidente possui histórico de cirurgia intestinal, uma complicação da facada sofrida durante a campanha eleitoral de 2018.
Atualmente, Bolsonaro cumpre prisão domiciliar em Brasília, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito de uma investigação sobre a tentativa de obstruir processos relacionados a um golpe de Estado. Recentemente, o STF o condenou a 27 anos e 3 meses de prisão por seu envolvimento na trama golpista de 2022-2023.
A equipe médica segue monitorando o quadro clínico do ex-presidente, priorizando a recuperação das condições vitais e a avaliação constante da função renal, anemia e outras complicações. A expectativa é que novos boletins médicos sejam divulgados nas próximas horas, atualizando o estado de saúde de Bolsonaro.


