Pois, pois, o Ministério Público do Estado do Paraná, através da promotoria de Santa Fé, entrou com uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa pedindo a indisponibilidade de bens dos envolvidos em um concurso público que foi considerado fraudado em duas instâncias judiciais e já deu muito o que falar no município.
O pedido que foi deferido na última quinta-feira, 14 de dezembro, pela Juíza da Comarca de Santa Fé, bloqueia provisoriamente mais de SEIS MILHÕES DE REAIS dos envolvidos, dentre eles, o Prefeito de Santa Fé FERNANDO BRAMBILLA, sua mãe Vereadora DULCILENE BRAMBILLA, um atual secretário municipal, sócios da empresa que realizou o concurso e outros réus que teriam sido beneficiados no concurso.
A magistrada em sua decisão alega que o bloqueio de bens é a medida que visa preservar o interesse público sobre o particular. O famoso concurso possui uma ação popular que já foi julgada em duas instâncias e decidido pela sua ANULAÇÃO. Contudo, o atual prefeito recorreu para o STJ e os envolvidos esperam por essa decisão final.
O Ministério Público da Comarca de Santa Fé quer a condenação do Prefeito e dos beneficiados por Improbidade Administrativa, já que a fraude no concurso público causou sérios danos aos cofres públicos que deve ser ressarcido pelo prefeito e demais réus.
O que se sabe é que, possivelmente, a decisão foi ‘vazada’ antes da divulgação o que ocasionou uma correria danada pelas agências bancárias do município, todos tentando salvar seus devidos montantes do bloqueio judicial. Que fase!