O YouTube intensificou suas ações contra canais que supostamente violam as diretrizes de segurança infantil, após a repercussão do vídeo “Adultização” de Felca. A plataforma removeu diversos canais, incluindo o popular “Bel para Meninas”, da influenciadora Isabel Peres, sob a acusação de sexualização de menores. A gigante do vídeo reafirmou sua política rigorosa contra conteúdos que explorem ou coloquem crianças em risco.
A exclusão do canal de Bel, ocorrida em 20 de agosto, desencadeou uma onda de reações. Outros criadores de conteúdo, como João Caetano e o casal Paty e Dedé, também tiveram seus canais retirados do ar. Em resposta, Isabel Peres organizou um protesto em frente aos escritórios do YouTube, mas a manifestação atraiu um público menor do que o esperado, indicando um possível declínio no apoio de seus seguidores.
“Não é permitido publicar conteúdos que possam sexualizar crianças e adolescentes”, declarou o YouTube em comunicado oficial. Isabel Peres, que recentemente completou 18 anos, nega veementemente que seus vídeos contenham qualquer material impróprio. O canal de sua mãe, Francinete Peres, também foi removido, agravando a situação familiar.
Em 2020, Bel já havia enfrentado acusações de maus-tratos, negadas por ela e sua mãe. Após a remoção do canal, a influenciadora expressou profunda frustração e tristeza, alegando estar perdendo tudo o que construiu. O YouTube esclareceu que a exclusão de canais é uma medida drástica, reservada para casos de violações graves, resultando na perda de monetização e na proibição de criar novos canais.
Criadores de conteúdo têm o direito de recorrer das decisões do YouTube, com um prazo de até um ano para contestar as remoções. O caso reacende o debate sobre a aplicação das políticas da plataforma e o impacto dessas medidas na vida e no trabalho dos influenciadores digitais.