O Vasco da Gama celebra nesta terça-feira, 26 de junho, o 27º aniversário de sua maior glória: a conquista da Copa Libertadores da América em 1998. A vitória por 2 a 1 sobre o Barcelona de Guayaquil, no Equador, selou o título no ano do centenário do clube, marcando para sempre a memória da torcida vascaína.
Em entrevista exclusiva, o capitão e zagueiro Mauro Galvão compartilhou suas lembranças da campanha vitoriosa. Ele relembrou as dificuldades iniciais, com apenas um ponto nos três primeiros jogos, e a necessidade de superação para reverter a situação: “O empate contra o América, no México, nos deixou vivos, e depois os três jogos em São Januário decidiram a nossa vida”, afirmou.
Galvão também destacou a força dos adversários enfrentados pelo Vasco até a final, incluindo os três últimos campeões da Libertadores: Grêmio (1995), River Plate (1996) e Cruzeiro (1997). “Pegamos todos os últimos campeões em sequência. Isso criou um desafio que motivava a equipe, de jogar contra grandes times e grandes jogadores”, relembrou.
A semifinal contra o River Plate, no Monumental de Núñez, é um dos momentos mais marcantes na memória do capitão. O empate em 1 a 1 garantiu a vaga na final: “Era um timaço, metade era seleção argentina, tinha jogadores do Paraguai também. Foi muito difícil, mas a satisfação foi enorme”, disse Galvão.
Mesmo diante de um adversário de menor tradição na final, o Barcelona de Guayaquil, a concentração foi fundamental para o Vasco não desperdiçar a chance histórica. “Não ia adiantar nada a gente ganhar de todos esses times e chegar na final para entregar”, concluiu Galvão, enfatizando a importância da conquista para a história do clube.
