O ex-presidente Jair Bolsonaro foi internado às pressas no hospital DF Star, em Brasília, nesta terça-feira (16), interrompendo seu regime de prisão domiciliar. A internação ocorreu após um fim de semana em que Bolsonaro já havia passado por um procedimento médico. Um comboio de veículos acompanhou o deslocamento até o hospital, gerando atenção e especulação sobre seu estado de saúde.
Segundo informações obtidas pelo colunista Igor Gadelha, de fontes próximas ao ex-presidente, Bolsonaro teria sofrido uma crise de vômitos que motivou o atendimento de urgência. Paralelamente, a defesa de Bolsonaro havia apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF) um atestado médico detalhando recentes exames realizados. O documento apontava para um quadro de anemia por deficiência de ferro e a detecção, através de tomografia, de uma imagem residual de pneumonia por broncoaspiração.
A situação ocorre em meio a questionamentos do ministro do STF, Alexandre de Moraes, sobre a escolta de Bolsonaro pela Polícia Penal do Distrito Federal. Moraes solicitou esclarecimentos sobre a logística da escolta, indagando sobre a ausência de um retorno imediato à residência, conforme previsto nas regras da prisão domiciliar. O pedido de informações adiciona um elemento de tensão à situação, enquanto se aguarda um boletim médico oficial que detalhe o estado de saúde do ex-presidente.
Até o momento, o hospital DF Star não divulgou informações oficiais sobre o quadro clínico de Jair Bolsonaro. A ausência de um boletim médico alimenta a incerteza e intensifica o acompanhamento por parte da imprensa e do público em geral. As próximas horas serão cruciais para entender a gravidade da situação e as possíveis implicações tanto para a saúde do ex-presidente quanto para o cenário político.