Em meio às festividades do Dia de Ação de Graças, o ex-presidente Donald Trump protagonizou a tradicional cerimônia de ‘perdão’ a um peru na Casa Branca. O evento, que ocorreu nesta terça-feira (25), foi marcado por uma imitação do grasnido do animal e críticas dirigidas ao atual presidente, Joe Biden. A cerimônia, que concede uma sobrevida a um dos perus, é um evento anual que mistura tradição e momentos de descontração.
A tradição de poupar um peru da ceia de Ação de Graças ganhou força em 1947, durante o governo de Harry Truman. Contudo, foi somente em 1989, com George H. W. Bush, que o perdão presidencial ao peru se tornou uma cerimônia formal e oficial. O ato simboliza a clemência em um feriado marcado pela abundância e celebração.
No evento deste ano, Trump interagiu com o público presente, intercalando momentos de descontração com ataques políticos. Ele questionou a validade de futuros perdões presidenciais a serem concedidos em 2024, alegando que Biden teria utilizado uma “caneta automática” para assinar o documento, colocando em dúvida a legitimidade do ato.
Trump também aproveitou a oportunidade para ironizar líderes democratas, revelando que considerou nomear os perus de “Chuck” e “Nancy”, em referência a Chuck Schumer e Nancy Pelosi. “Mas percebi que, se fosse esse o caso, eu não os perdoaria”, brincou o ex-presidente, em um tom bem humorado que arrancou risos da plateia. Os perus agraciados com o perdão este ano foram “Gobble” e “Waddle”, nomes que remetem aos sons característicos das aves.
Enquanto “Gobble” e “Waddle” escaparam do forno, milhões de outros perus serão preparados nas mesas americanas para a celebração do Dia de Ação de Graças. O feriado, um dos mais importantes dos Estados Unidos, é tradicionalmente celebrado com recheio, batatas, molho de cranberry e outros pratos típicos, reunindo famílias e amigos em um momento de gratidão e fartura.



