Tragédia em Gira de Umbanda: Morte de Jovem Levanta Debate Sobre Segurança e Pais Exigem Proibição de Rituais com Fogo

A morte trágica de Mikaela durante uma gira de esquerda, ritual semanal da Umbanda, na zona leste da cidade, provocou forte comoção e indignação. A jovem foi vítima de um acidente quando o pai de santo, Beto Silva, em transe, jogou álcool sobre uma labareda, gerando uma explosão que a atingiu. A família agora clama por justiça e pela proibição de rituais que envolvam fogo.

A mãe de Mikaela, em entrevista ao BacciNotícias, descreveu o horror do momento: “Houve uma explosão e o fogo atingiu minha filha. Eu só pude abraçá-la e pedir socorro.” A jovem permaneceu internada por 15 dias em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos, deixando a família em luto e revoltada.

O pai da vítima, Sérgio, acusa o pai de santo de imprudência e exige que ele seja responsabilizado legalmente. “Isso não pode ficar assim. O pai de santo agiu com imprudência e deve ser responsabilizado”, declarou Sérgio, demonstrando sua dor e indignação. Uma testemunha, Patrícia, também relatou o impacto psicológico do acidente, afirmando estar profundamente abalada.

Diante da falta de informações sobre o andamento da investigação policial, a família registrou um boletim de ocorrência e expressa frustração. Eles defendem que rituais que envolvem fogo sejam proibidos, buscando evitar que outras famílias passem pela mesma tragédia. O caso reacende a discussão sobre a segurança em práticas religiosas.

A tragédia levanta um debate crucial sobre a segurança em práticas religiosas, principalmente aquelas que envolvem a manipulação de fogo. A questão da responsabilidade dos líderes espirituais em garantir a integridade física e o bem-estar dos participantes também ganha destaque, exigindo uma reflexão profunda sobre os limites e os cuidados necessários em tais rituais.