O ano é 2025 e a geopolítica da América Latina ganha um novo capítulo de tensão. O USS Gerald Ford, o maior porta-aviões do mundo, navegou para o mar do Caribe, gerando forte reação da Venezuela. O governo de Donald Trump divulgou imagens impressionantes do navio em manobras, acompanhado de uma frota robusta, em uma clara demonstração de força.
A Marinha dos EUA, em uma ação incomum, liberou as fotografias da operação, que incluem os navios USS Winston Churchill, USS Mahan e USS Bainbridge, além de caças e bombardeiros. A movimentação ocorre em meio à crescente retórica entre Washington e Caracas, elevando o nível de alerta na região.
Batizada de “Lança do Sul”, a operação é liderada pelo secretário de Guerra americano, Pete Hegseth. O paradeiro exato do USS Gerald Ford permanece sob sigilo, mas sua presença na América Latina já é um fato. Especialistas interpretam a ação como um recado direto de Trump ao governo de Nicolás Maduro, que, por sua vez, denuncia pressões e acusações vindas dos EUA.
Lançado em 2017, o USS Gerald Ford é um símbolo do poderio naval americano. Com capacidade para até 90 aeronaves, o porta-aviões representa a nova geração de embarcações de guerra dos EUA e é considerado o principal instrumento de projeção de poder do país nos oceanos. Sua pista de decolagem, equivalente a três campos de futebol, demonstra sua capacidade de operação.
A escalada da tensão ocorre em um momento delicado para a Venezuela, que enfrenta crises política e econômica. A presença do porta-aviões intensifica o clima de incerteza e levanta questionamentos sobre os próximos passos da política externa americana em relação ao país sul-americano.



