O presidente argentino Javier Milei foi retirado abruptamente de uma carreata em Lomas de Zamora, região metropolitana de Buenos Aires, nesta quarta-feira (27). O motivo da retirada repentina foram os ataques de manifestantes, que arremessaram pedras e garrafas contra o veículo onde o presidente se encontrava. A situação gerou grande apreensão e acendeu o alerta para a segurança do presidente em eventos públicos.
Milei participava de um evento de campanha de seu partido, A Liberdade Avança, ao lado do deputado José Luis Espert, candidato nas próximas eleições legislativas de outubro. Apesar do incidente, a imprensa local reportou que ninguém ficou ferido durante o ataque. A participação de Milei visava impulsionar a candidatura de Espert, mas a manifestação acabou ofuscando o objetivo inicial.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que o presidente cumprimentava apoiadores na carroceria de uma caminhonete, antes do início do tumulto. Outras imagens capturaram José Luis Espert deixando o local em uma motocicleta, sem capacete, em meio à confusão generalizada. A situação caótica demonstra a escalada da polarização política no país.
A carreata foi suspensa por “motivos de segurança”, conforme noticiado pelo jornal *El Clarín*, após o confronto entre apoiadores e opositores do governo. Em entrevista à rede de televisão TN, Espert culpou militantes ligados à ex-presidente Cristina Kirchner pela violência, alegando que uma fotógrafa da campanha foi atingida por uma pedra.
“Percorremos vários quarteirões em paz, com alegria e grande euforia, e em certo momento pedras caíram muito perto do presidente”, afirmou Espert, destacando a rápida escalada da tensão. O incidente levanta questões sobre a segurança em eventos políticos e o clima de polarização que permeia a sociedade argentina.
