Tempestade Bualoi Deixa Rastro de Destruição nas Filipinas: Número de Mortos Sobe para 11

A passagem da tempestade tropical Bualoi pelas Filipinas neste sábado (27) resultou em um balanço trágico, com o número de mortos subindo para 11, conforme informações das autoridades locais. A tempestade, que já se aproxima do Vietnã, causou estragos significativos nas ilhas centrais do arquipélago.

Bualoi atingiu as Filipinas na sexta-feira, derrubando árvores, postes de energia e destelhando casas. As fortes chuvas provocaram inundações generalizadas, forçando a evacuação de cerca de 400 mil pessoas. A ilha de Biliran foi particularmente afetada, registrando oito mortes e duas pessoas ainda desaparecidas, conforme relatado por Noel Lungay, funcionário provincial responsável pela resposta a desastres.

“Houve inundações generalizadas e algumas estradas ainda estavam submersas na madrugada de hoje”, detalhou Lungay à AFP. “Os deslocados estão começando a retornar para suas casas à medida que o tempo melhora”, acrescentou, indicando um lento retorno à normalidade para algumas áreas.

Além de Biliran, outras três mortes foram reportadas nas ilhas vizinhas de Masbate e Ticao, de acordo com o escritório de proteção civil de Manila. As vítimas incluem duas pessoas soterradas por uma árvore e um muro derrubados pelos fortes ventos. A agência informou ainda que 14 pessoas permanecem desaparecidas na região central das Filipinas, enquanto mais de 200 mil seguem em abrigos temporários.

Bualoi chega logo após a passagem do supertufão Ragasa, que causou 14 mortes no norte das Filipinas. O serviço meteorológico estatal filipino informou que a tempestade está atualmente sobre o Mar da China Meridional, com ventos sustentados de 120 quilômetros por hora. A previsão é que Bualoi atinja a costa central do Vietnã na tarde de domingo, mantendo as autoridades em alerta máximo.

Cientistas alertam que eventos climáticos extremos como Bualoi e Ragasa estão se tornando mais frequentes e intensos devido às mudanças climáticas globais. O aumento da temperatura do planeta, impulsionado pela atividade humana, contribui para a formação de tempestades mais poderosas e destrutivas.