A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) manifestou profunda preocupação com a manutenção da tarifa de 40% imposta pelos Estados Unidos sobre o café brasileiro. A medida, oficializada por uma nova ordem executiva assinada na última sexta-feira, acende um alerta vermelho para o futuro das exportações do setor.
A entidade teme que a continuidade da taxação, em vez de sua completa remoção como esperado, agrave a tendência de queda nas vendas para o mercado americano. Os Estados Unidos são um importante destino para os cafés especiais brasileiros, e a barreira tarifária eleva os custos para os importadores, impactando a competitividade do produto nacional.
“Lamentamos profundamente essa decisão, que vai na contramão do que se esperava para fortalecer as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos”, declarou um representante da BSCA. A associação enfatiza que a tarifa torna o café brasileiro menos atrativo para os consumidores americanos, abrindo espaço para concorrentes com custos menores.
A BSCA reforça o seu compromisso em buscar alternativas para mitigar os efeitos negativos da medida. A entidade pretende intensificar o diálogo com autoridades governamentais e representantes do setor cafeeiro nos Estados Unidos, a fim de reverter a situação e garantir um ambiente de negócios mais favorável para os cafés especiais brasileiros.
