O Supremo Tribunal Federal (STF) mobilizou um esquema de segurança reforçado e sem precedentes para o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que teve início nesta terça-feira (2), em Brasília. A medida visa garantir a integridade dos ministros e demais presentes durante o processo.
Na sala da Primeira Turma do STF, doze agentes de segurança fortemente armados foram posicionados estrategicamente. A equipe, composta por agentes de diferentes regiões do país, demonstra a seriedade com que o tribunal encara o caso, com alguns membros inclusive pernoitando no local para garantir a segurança ininterrupta durante a sessão.
A Primeira Turma, responsável por conduzir o julgamento, é composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, que preside o colegiado. A atenção está voltada para as deliberações deste grupo, que decidirá o futuro de Bolsonaro e dos demais acusados.
A ação penal em curso investiga Bolsonaro e outros sete réus por suposto envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado ocorrida em 2022. O julgamento definirá se os acusados serão condenados ou absolvidos das acusações.
Os réus respondem no STF por crimes como organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência, grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. A complexidade das acusações reflete a gravidade do caso em análise.



