Reino Unido estende tapete vermelho para Trump em meio a tensões políticas e comerciais

Donald Trump está prestes a se tornar o primeiro presidente dos EUA a ser homenageado com uma segunda visita de Estado ao Reino Unido. A agenda, cuidadosamente planejada para os dias 17 e 18, demonstra o desejo britânico de manter boas relações com o bilionário, especialmente em um momento de incertezas geopolíticas.

O roteiro suntuoso inclui desde um passeio de carruagem com o rei Charles III até um banquete no Castelo de Windsor. Espera-se que as demonstrações de pompa e circunstância agradem Trump, conhecido por sua admiração pela monarquia britânica e por laços familiares com a Escócia.

Apesar da recepção calorosa, a visita ocorre em um cenário de potenciais atritos. Manifestações em Londres e divergências políticas entre Trump e o primeiro-ministro Keir Starmer representam desafios à narrativa de uma relação bilateral perfeita. Starmer, contudo, tem se esforçado para construir uma ponte com o ex-presidente desde seu retorno à Casa Branca.

As conversas entre Trump e Starmer devem abordar temas cruciais como comércio, tarifas e a guerra na Ucrânia. “Isso é realmente especial, nunca aconteceu antes, é sem precedentes”, disse Starmer, sinalizando a importância estratégica que o Reino Unido atribui a essa relação.

Além da política, a visita também terá momentos de destaque para as primeiras-damas. Melania Trump, em uma rara aparição pública, visitará a Casa das Bonecas da rainha Mary com Camilla e participará de um evento educacional com a princesa Catherine.