Um professor universitário de 66 anos, identificado como Mario Eugênio Longato, foi morto a tiros durante um assalto na madrugada desta sexta-feira (5), no bairro do Ipiranga, zona sul de São Paulo. A Polícia Civil investiga o caso como homicídio, enquanto a comunidade acadêmica lamenta a perda do docente, que lecionava na Universidade Municipal de São Caetano (USCS) e na Faculdade de Tecnologia (Fatec) do município. Até o momento, nenhum suspeito foi preso.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP), policiais militares foram acionados após encontrarem o carro de Longato batido em um poste na Rua do Manifesto. O professor, ferido, foi socorrido e levado ao Hospital São Camilo, onde foi constatado o ferimento por arma de fogo. Infelizmente, ele não resistiu aos ferimentos. Peritos do Instituto de Criminalística (IC) e do Instituto Médico Legal (IML) estiveram no local para realizar a perícia.
A USCS expressou profundo pesar pela morte de Longato, que lecionava nas escolas Politécnica e de Tecnologias da universidade. A Fatec São Caetano do Sul informou que ele era coordenador do curso de Segurança da Informação e foi vítima de um assalto ao retornar do trabalho. “A instituição se solidariza com a família, amigos e estudantes do educador, reconhecido por sua trajetória de dedicação e compromisso com o ensino e o desenvolvimento de seus alunos”, declarou o Centro Paula Souza (CPS), ao qual a Fatec é vinculada, em nota.
A notícia da morte de Mario Eugênio Longato gerou grande comoção nas redes sociais. “Professor maravilhoso, amigo para todas as horas. Não é possível que tenha partido de uma forma tão violenta, tão absurda”, lamentou Magda Miyashiro em uma postagem. Eduardo de Carvalho também expressou seus sentimentos, descrevendo Longato como um “excelente professor, com décadas de dedicação ao meio acadêmico”.
A SSP informou que o caso foi registrado como homicídio no 16º Distrito Policial, na Vila Clementino. As autoridades seguem em diligências para identificar o autor do crime e esclarecer os fatos. A investigação busca determinar se o crime se configura como latrocínio, roubo seguido de morte, embora a SSP ainda não tenha confirmado essa hipótese.
