Presidente do União Brasil, Antônio Rueda, citado em investigação da PF sobre elo entre PCC e setor aéreo

O nome do presidente do União Brasil, Antônio Rueda, surgiu em investigações da Polícia Federal que apuram a possível infiltração do Primeiro Comando da Capital (PCC) nos setores financeiro e de combustíveis do país. A citação levanta suspeitas sobre a possível ligação de Rueda com aeronaves utilizadas pela facção.

As investigações apuram se Rueda seria o proprietário oculto de jatos executivos registrados em nome de terceiros e fundos de investimento. Suspeita-se que essas aeronaves eram utilizadas para transportar membros do PCC em voos domésticos e internacionais, indicando um possível apoio logístico da organização criminosa.

A informação veio à tona após uma grande operação da PF contra o PCC. Em depoimento, um piloto alegou que uma das aeronaves envolvidas pertencia a uma empresa onde Rueda seria sócio oculto. A empresa apontada pelos investigadores é a Táxi Aéreo Piracicaba (TAP), que teria sido utilizada por foragidos ligados ao PCC.

Segundo a PF, a TAP teria sido utilizada por Roberto Augusto Leme da Silva, conhecido como “Beto Louco”, e Mohamad Hussein Mourad, apelidado de “Primo”, dono da refinaria Copape. Apesar da menção, a Polícia Federal ressalta que Antônio Rueda não é formalmente investigado até o momento.

A citação do nome do presidente do União Brasil levou a corporação a investigar se houve ou não apoio da empresa a atividades ligadas ao crime organizado. Em resposta, Antônio Rueda negou qualquer envolvimento com o caso e se defendeu nas redes sociais, alegando ser vítima de difamação. “Estou sendo alvo de ilações irresponsáveis e sem fundamento”, declarou Rueda.