Dezenas de milhares de pessoas convergiram para o State Farm Stadium, no Arizona, neste domingo, para o funeral de Charlie Kirk, ativista ultraconservador assassinado recentemente. A cerimônia, que contou com a presença do ex-presidente Donald Trump e outras figuras proeminentes do Partido Republicano, atraiu admiradores vestidos em vermelho, branco e azul, seguindo o código de vestimenta solicitado.
O evento, batizado de ‘Construindo um Legado: Homenagem a Charlie Kirk’, mobilizou um forte esquema de segurança. O Departamento de Segurança Interna (DHS) classificou-o com o mais alto nível de segurança, reservado para eventos de grande porte como o Super Bowl, conforme noticiado pela ABC News.
Entre os presentes, Jake, um estudante de 21 anos da Universidade Estadual do Arizona, relatou ter chegado às 4h da manhã, expressando preocupação com a polarização política no país. “Fico muito triste e com muita raiva ao ver no que o mundo se transformou”, declarou à Agência EFE, lembrando de um evento inspirador de Kirk na universidade no ano anterior.
Sydney, uma moradora de Tucson de 56 anos, viajou para prestar sua homenagem a Kirk, a quem descreveu como uma “voz da razão, sempre calmo e disposto a debater”. Ela lamentou a crescente divisão no país, admitindo ter perdido amizades em decorrência de divergências políticas.
Charlie Kirk, fundador da Turning Point aos 18 anos, tornou-se uma figura central no movimento conservador americano. Sua plataforma defendia princípios como a liberdade individual e o livre mercado, além de valores cristãos e visões associadas ao nacionalismo branco, como a teoria da “grande substituição”.
