O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Penal do Distrito Federal preste informações detalhadas sobre a escolta do ex-presidente Jair Bolsonaro durante sua recente internação no hospital DF Star, localizado na Asa Sul. A solicitação, emitida nesta segunda-feira (15), busca apurar as circunstâncias do acompanhamento policial durante a estadia de Bolsonaro na unidade de saúde.
Moraes estabeleceu um prazo de 24 horas para que a Polícia Penal apresente os seguintes dados: o veículo utilizado na escolta, a identificação dos agentes que acompanharam Bolsonaro no quarto do hospital e a justificativa para a demora no transporte do ex-presidente após sua liberação médica. O prazo começa a contar a partir do momento em que a corporação for notificada oficialmente.
A medida foi tomada após Bolsonaro ser submetido a um procedimento para remoção de oito lesões de pele no tronco e braço direito, realizado sob anestesia local e sedação no hospital DF Star. No momento em que deixou o hospital, o ex-presidente interagiu com apoiadores e acenou ao lado de um carro da polícia. “Queremos entender todos os detalhes da escolta”, afirmou uma fonte próxima ao ministro.
Na ocasião, Bolsonaro estava acompanhado de seus filhos Jair Renan e Carlos, e exibiu um curativo na região do pescoço. A internação e o procedimento médico de Bolsonaro geraram grande repercussão, atraindo a atenção de apoiadores e da mídia. Informações adicionais sobre o estado de saúde do ex-presidente, incluindo a identificação de um quadro de anemia, estão disponíveis em reportagens complementares.