Em sessão virtual, os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino referendaram a decisão que mantém a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro. A análise ocorreu após a defesa de Bolsonaro apresentar alegações sobre seu estado de saúde durante a audiência de custódia.
O ponto central da defesa se baseou em um suposto “surto” medicamentoso sofrido por Bolsonaro. Segundo seus advogados, o ex-presidente estaria sob efeito de medicamentos que comprometeram sua capacidade de discernimento no momento da audiência. A alegação visava reverter a decisão inicial de Moraes.
Apesar dos argumentos da defesa, a maioria dos ministros acompanhou o voto do relator, Alexandre de Moraes, confirmando a necessidade da manutenção da prisão preventiva. O ministro Flávio Dino também votou nesse sentido, consolidando o entendimento da corte sobre o caso.
“A manutenção da prisão se justifica pela gravidade dos fatos e pela necessidade de garantir a ordem pública”, declarou um dos assessores do ministro Moraes, ressaltando a importância da decisão. A defesa de Bolsonaro ainda não se manifestou sobre os próximos passos jurídicos.
O caso segue em acompanhamento no Supremo Tribunal Federal (STF), com a expectativa de novas manifestações e recursos por parte da defesa do ex-presidente. A decisão reafirma o posicionamento da corte em relação aos eventos investigados.



