A Polícia Civil de São Paulo está empenhada em desvendar o desaparecimento do sargento aposentado da Polícia Militar, Emerson Lorençato Lopes, de 51 anos. O caso, registrado há mais de um mês em Praia Grande, no litoral paulista, apresenta contornos misteriosos que desafiam as autoridades.
O alerta foi dado pela família em 21 de julho, e desde então, as investigações se intensificaram. Um dos pontos que intrigam os investigadores é o cenário encontrado no apartamento do sargento. A porta estava destrancada, com a chave no lado de dentro, e um caderno com anotações telefônicas repousava sobre a cama.
Imagens divulgadas pela família revelam um ambiente organizado, com alimentos na despensa e panelas sobre o fogão. Roupas no varal e objetos pessoais, como óculos, chinelos, relógio e dinheiro sobre uma mesa com alimentos, reforçam a estranheza do sumiço.
A irmã de Emerson, Elen Valeria Lorencato, compartilhou detalhes sobre um caderno encontrado no apartamento. “Em uma das páginas, estava o nome de outra irmã escrito em letras maiores, além de três registros de um número 0800 com a anotação ‘bom acordo'”, relatou Elen ao G1, aumentando o mistério em torno do caso.
Elen ainda informou que uma mensagem no aplicativo WhatsApp de Emerson foi visualizada quatro dias após o registro do desaparecimento. No entanto, todas as tentativas de contato posteriores foram ignoradas. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) confirmou que a investigação está em andamento na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Praia Grande, com diligências em curso para localizar o sargento e esclarecer os fatos.
A SSP-SP, em nota oficial, declarou que “as autoridades estão realizando diligências para localizar Emerson e esclarecer os fatos”. A secretaria optou por não fornecer detalhes adicionais, visando preservar a autonomia da investigação e garantir que ela prossiga sem interferências, na busca por respostas para este enigmático desaparecimento.