O Curso de Medicina da Universidade Estadual de Londrina (UEL) corre risco real de interrupção devido à falta de professores. A situação, descrita por docentes como crítica, ameaça o andamento das aulas, o cumprimento da grade curricular e a qualidade da formação médica oferecida pela instituição.
Segundo os professores, a crise se estende há mais de dez anos, período em que não foram realizados concursos públicos suficientes para recompor o quadro docente. O cenário deve se agravar a partir de 2026, quando passa a vigorar a Lei Estadual nº 21.852. A nova norma restringe atividades complementares de docentes contratados temporariamente, reduzindo ainda mais a disponibilidade de profissionais e impactando diretamente a remuneração e a continuidade das atividades acadêmicas.
Para representantes da universidade, o problema é consequência direta da Lei Geral das Universidades (LGU), que diminuiu repasses e impôs limites orçamentários considerados incompatíveis com as necessidades das instituições estaduais do Paraná. Eles alertam que, sem investimento público adequado, não apenas a UEL, mas todo o sistema de formação médica do estado fica comprometido.
fonte: taroba



