O Partido dos Trabalhadores (PT) expressou profundo pesar pela morte do ex-deputado estadual Paulo Frateschi, aos 75 anos, em decorrência de um ataque sofrido em São Paulo. Frateschi foi esfaqueado pelo próprio filho, de 34 anos, que, segundo as autoridades, passava por um surto psicótico no momento do crime. A notícia chocou o cenário político e militante, abalando figuras importantes do partido.
O incidente, que ocorreu nesta quinta-feira (6), resultou em ferimentos graves na cabeça e no braço do ex-parlamentar. Apesar de ter recebido socorro imediato, Frateschi não resistiu. A esposa, Iolanda Maux, também foi vítima do ataque, sofrendo uma fratura no braço. O agressor foi detido em flagrante e a polícia investiga as circunstâncias do trágico acontecimento.
Paulo Frateschi, figura histórica do PT em São Paulo, teve uma trajetória marcante na política. Ex-deputado estadual e ex-presidente do diretório estadual do partido, ele desempenhou um papel crucial na organização da legenda no estado e participou ativamente das campanhas presidenciais de Lula desde a década de 1980. Sua dedicação e compromisso o tornaram uma liderança respeitada e próxima ao atual presidente.
Em nota oficial, o presidente nacional do PT, Edinho Silva, lamentou a perda irreparável, destacando a dedicação de Frateschi à democracia e à construção do partido. “Frateschi dedicou sua vida à luta por democracia, justiça social e direitos do povo brasileiro”, ressaltou Silva na nota, evidenciando o legado de luta e resistência do ex-deputado.
Ainda na nota, Edinho Silva relembrou a trajetória de Frateschi como militante e sua atuação em defesa da democracia, inclusive durante o período da ditadura militar. “Sua trajetória inspira gerações de militantes que seguem acreditando em um Brasil mais justo e igualitário”, concluiu, prestando solidariedade à família e amigos neste momento de dor. O corpo de Paulo Frateschi será velado em São Paulo.
