Durante coletiva de imprensa na 80ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou sobre o inesperado encontro com Donald Trump. Lula admitiu ter se surpreendido com a receptividade do ex-presidente americano, concordando com a avaliação de que houve uma “química” imediata entre eles.
“Fui surpreendido, porque já estive lá outras vezes e nem sempre encontrava com presidentes”, relatou Lula, descrevendo Trump como alguém de “cara muito simpática”. A declaração sugere uma abertura para o diálogo que pode render frutos nas relações bilaterais.
Apesar de uma agenda internacional intensa, Lula não descartou a possibilidade de retornar aos Estados Unidos para uma reunião presencial com Trump. O objetivo principal seria discutir as tarifas impostas pelos EUA ao Brasil, buscando uma solução negociada.
O presidente brasileiro enfatizou a importância do diálogo direto para resolver questões complexas. “Tudo pode ser resolvido quando duas pessoas conversam”, afirmou Lula, ressaltando sua crença no poder de persuasão das palavras e na necessidade de ambos os lados compreenderem as perspectivas um do outro.
Ainda não há confirmação de data ou local para um possível encontro, mas a declaração de Lula sinaliza uma disposição para explorar diferentes caminhos diplomáticos, mesmo com figuras políticas de diferentes espectros.