O sonho do título da Copa Sul-Americana do Atlético-MG esbarrou no Lanús, neste sábado, no Estádio Defensores del Chaco, em Assunção. Após um empate sem gols em 120 minutos de uma partida de poucas emoções, a decisão foi para os pênaltis, onde o time argentino se consagrou campeão ao vencer por 5 a 4.
Apesar de demonstrar ligeira superioridade durante o jogo, o Atlético-MG não conseguiu traduzir o domínio em gols, apresentando um desempenho abaixo do esperado em uma final. O Lanús, que se autodenomina “o maior clube de bairro do mundo”, conquistou seu segundo título sul-americano, somando à Copa Conmebol de 1996.
O jogo começou com ambas as equipes se estudando. O Atlético-MG buscava a velocidade, enquanto o Lanús apostava na posse de bola e nos lançamentos longos. Aos poucos, o Galo cresceu na partida, com Bernard acertando a trave em uma cobrança de falta aos 26 minutos.
Na segunda etapa, o roteiro se manteve, com o Atlético-MG criando as melhores oportunidades, principalmente com Dudu, Junior Alonso e Hulk. As substituições promovidas por Jorge Sampaoli, com as entradas de Gustavo Scarpa, Caio Paulista e Alexsander, não surtiram o efeito desejado.
Na prorrogação, o Lanús levou vantagem no número de substituições restantes, mas o Atlético-MG continuou a criar as chances mais claras de gol. Biel teve duas ótimas oportunidades, mas não conseguiu balançar as redes. Exausto, Hulk já demonstrava dificuldades físicas, enquanto o Lanús passou a controlar o ritmo do jogo.
Nos pênaltis, o goleiro Losada brilhou ao defender as cobranças de Hulk e Biel. Everson defendeu a cobrança de Walter Bou, mas Vitor Hugo desperdiçou a última cobrança do Atlético-MG, selando a vitória do Lanús por 5 a 4. O sonho do título sul-americano do Galo foi frustrado em Assunção.
Apesar da derrota na final da Sul-Americana, o Atlético-MG tem compromissos importantes no Campeonato Brasileiro, incluindo confrontos contra o Flamengo na próxima terça-feira e contra o Palmeiras em 3 de dezembro, ambos em Belo Horizonte.



