O Hospital Maternidade Frei Galvão, localizado em Guaratinguetá, São Paulo, foi condenado pela Justiça a restituir R$ 1,2 milhão aos cofres públicos municipais. A decisão judicial surge após a identificação de irregularidades na prestação de contas de um convênio firmado com a prefeitura.
A sentença, proferida pelo juiz Leonardo Grecco, da 4ª Vara de Guaratinguetá, aponta falhas significativas na gestão dos recursos destinados à administração do Pronto-Socorro Municipal entre 2018 e 2019. O valor exato a ser devolvido é de R$ 1.284.259,32, e a decisão ainda está sujeita a recurso por parte do hospital.
Entre as irregularidades apontadas, destacam-se a ausência de comprovação de serviços prestados, divergências em pagamentos efetuados a médicos e a identificação de gastos administrativos sem a devida justificativa. Estas falhas, segundo o juiz, comprometem a transparência e a correta aplicação dos recursos públicos.
O *g1* entrou em contato com o Hospital Maternidade Frei Galvão e com a Prefeitura de Guaratinguetá para obter um posicionamento sobre a decisão judicial. Até o momento, aguarda-se o retorno das instituições para esclarecimentos adicionais sobre o caso.
Este caso levanta discussões sobre a fiscalização e a gestão de recursos públicos destinados à saúde, ressaltando a importância da transparência e da correta prestação de contas por parte das instituições conveniadas.