O cantor João Gomes se viu no centro de uma polêmica após cancelar sua apresentação no 30º Festival da Cachaça, em Novo Cruzeiro, Minas Gerais. A decisão, motivada pelo desejo de acompanhar o nascimento de seu segundo filho, Joaquim, fruto de seu relacionamento com a influenciadora Ary Mirelle, gerou críticas da prefeita da cidade, Viviane Pena.
Joaquim nasceu no último domingo, em Recife, e a gravidez foi considerada de risco devido a uma condição que dificultava a previsão do parto. O cantor usou suas redes sociais para explicar a situação, afirmando que esteve totalmente focado no bem-estar da esposa e do bebê durante o período no hospital. “A gente estava completamente focado para esse sofrimento passar”, declarou Gomes em seus stories no Instagram.
Gomes também expressou compreensão quanto à importância do festival para a economia local, mas reforçou que sua presença ao lado da família era indispensável. “Sei que não é só cachê. Tem a estrutura que gera emprego. Mas eu também sabia que era de risco a gravidez”, justificou o cantor, demonstrando sensibilidade com a situação.
A prefeita Viviane Pena, por sua vez, criticou a ausência do artista, alegando que o evento já havia sido pago e que o nascimento poderia ter sido previsto. “Toda mulher, toda gestante tem uma DPP, data provável do parto, e ele sabia”, argumentou a prefeita em um vídeo que viralizou. Ela também questionou a falta de aviso prévio para que outra atração fosse contratada.
Diante da repercussão negativa, Viviane Pena voltou atrás e negou a intenção de criticar a escolha do cantor. “Como mulher e mãe, jamais criticaria a decisão de alguém de estar com sua família num momento como esse”, esclareceu. A prefeita enfatizou que sua preocupação era com a logística do evento, já que o cancelamento ocorreu em cima da hora, dificultando a busca por um substituto.
