O prefeito de Morretes enfrenta sérias acusações que podem culminar em sua cassação. O motivo? A autorização concedida para a realização de um jantar privado na Ponte Velha, um dos principais cartões postais da cidade e patrimônio histórico tombado. O caso gerou grande repercussão e levanta questionamentos sobre a preservação do patrimônio local.
A denúncia, formalizada por opositores, alega que o evento desrespeitou as normas de proteção ao patrimônio e utilizou um bem público para fins particulares. A controvérsia se intensifica com a alegação de que a prefeitura não seguiu os trâmites legais para a concessão da licença, ignorando a importância histórica da Ponte Velha.
“É inadmissível que um bem de tamanha relevância seja utilizado dessa forma. Buscaremos todas as medidas cabíveis para responsabilizar os envolvidos”, declarou um dos vereadores da oposição, evidenciando a tensão política em torno do caso. A Câmara Municipal já iniciou a análise da denúncia, e o processo pode levar à abertura de uma Comissão Processante (CP).
Caso a CP seja instaurada e confirme as irregularidades, o prefeito poderá ser afastado do cargo e, em última instância, perder o mandato. A defesa do prefeito, por sua vez, ainda não se manifestou oficialmente sobre as acusações. O futuro político do chefe do executivo de Morretes está agora nas mãos do Legislativo municipal.
A população de Morretes acompanha atentamente o desenrolar dos fatos, dividida entre a defesa do patrimônio histórico e o apoio à administração municipal. O caso serve de alerta para a necessidade de maior rigor na gestão e preservação dos bens culturais em todo o país.