Israel deportou, nesta segunda-feira, 171 ativistas que participavam de uma flotilha com o objetivo de entregar ajuda humanitária em Gaza. Entre os deportados, encontra-se a ativista climática sueca Greta Thunberg, conhecida por sua atuação em prol do meio ambiente e sua postura crítica em relação a diversas questões globais.
O Ministério das Relações Exteriores de Israel confirmou as deportações através de uma publicação na plataforma X, descrevendo os ativistas como “provocadores da flotilha Hamas-Sumud”. Segundo o comunicado, os deportados são cidadãos de diversos países, incluindo Grécia, Itália, França e Estados Unidos, e foram enviados de volta para a Grécia e a Eslováquia.
A ação de Israel ocorre em um momento delicado, com negociações indiretas entre o Hamas e Israel em andamento no Egito, visando encerrar o conflito que se estende por quase dois anos em Gaza. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, exortou ambas as partes a agirem com celeridade para alcançar um acordo.
A proposta em discussão envolve um cessar-fogo e a libertação de reféns israelenses mantidos em Gaza em troca da libertação de prisioneiros palestinos em Israel. Ambas as partes manifestaram uma resposta positiva à proposta, o que aumenta a expectativa por um desfecho favorável nas negociações.
As deportações dos ativistas da flotilha e as negociações de paz em curso no Egito representam dois importantes desdobramentos no complexo cenário do conflito israelo-palestino, com implicações para a região e para a comunidade internacional. A comunidade internacional acompanha de perto os acontecimentos, na esperança de que um acordo duradouro possa ser alcançado.