O ministro Luiz Fux, figura proeminente do Supremo Tribunal Federal (STF), teve sua indicação à corte máxima em 2011, durante o governo da então presidente Dilma Rousseff. Sua trajetória, marcada por passagens no judiciário e na academia, pavimentou o caminho para sua atuação no STF, onde se destacou em julgamentos de grande impacto nacional.
Antes de ascender ao STF, Fux construiu uma sólida carreira jurídica. Formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), iniciou sua jornada como advogado, mas logo ingressou no serviço público, galgando posições de destaque. Sua aprovação em primeiro lugar para promotor de Justiça no Rio de Janeiro, em 1979, marcou o início de sua trajetória ascendente no judiciário.
A progressão na carreira de Fux foi notável. Em 1983, alcançou o cargo de juiz do Tribunal de Justiça do Rio, também em primeiro lugar. Anos depois, em 1997, foi nomeado Desembargador e, em 2001, recebeu a indicação do então presidente Fernando Henrique Cardoso para o Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Durante sua atuação no STF, Fux relatou casos de grande relevância e proferiu votos que impactaram a sociedade brasileira. Entre eles, destacam-se seus posicionamentos sobre temas como o ensino de gênero nas escolas, o financiamento de campanhas eleitorais e o aborto de fetos anencéfalos.
Fux também se manifestou em processos emblemáticos como os relacionados à Operação Lava Jato e ao ex-presidente Lula. Em um dos casos, votou contra a concessão de habeas corpus para Lula, buscando evitar a execução provisória da pena. “A igualdade política entre os candidatos” foi um dos argumentos que o ministro utilizou ao defender a proibição de doações de empresas para campanhas eleitorais. Além de sua atuação no STF, Luiz Fux é professor de Processo Civil na UERJ.