O ministro do Turismo, Celso Sabino, enfrenta um momento crucial em sua trajetória política. A iminente reunião com o presidente Lula, agendada para esta sexta-feira no Palácio da Alvorada, ganha contornos decisivos diante do ultimato do União Brasil, seu partido, que exige a desocupação de cargos no governo em um prazo de 24 horas.
Nos bastidores, a promessa de apoio para uma candidatura ao Senado Federal pelo Pará em 2026 pesa na decisão de Sabino. Fontes próximas ao ministro indicam que ele vislumbra a possibilidade de disputar o cargo pela Federação União Progressista, com o respaldo de figuras influentes da política nacional. Nomes como Davi Alcolumbre, Antônio Rueda e Ciro Nogueira figuram entre os possíveis apoiadores.
A avaliação positiva de sua gestão no Ministério do Turismo fortalece a posição de Sabino como articulador entre o governo e o União Brasil. Sua rede de contatos e histórico político o credenciam como um candidato de peso ao Legislativo. Durante o encontro com Lula, Sabino deverá apresentar uma análise detalhada dos prós e contras de sua permanência no governo federal em relação às suas ambições no Congresso Nacional.
A decisão de Celso Sabino terá impacto não apenas em sua carreira, mas também na base de apoio do governo Lula. A promessa de uma vaga no Senado em 2026 coloca o ministro diante de um dilema: priorizar a fidelidade ao governo ou alçar voos mais altos no cenário político nacional.