Fim da Escala 6×1 em Debate: Alckmin e Marinho Presentes em Audiência Decisiva na Câmara

A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados promove, nesta segunda-feira (10), um debate crucial sobre o futuro da escala de trabalho 6×1 no Brasil. A audiência, agendada para as 14h no Auditório Nereu Ramos, reunirá figuras importantes como o presidente da Câmara, Hugo Motta, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, e o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. O encontro visa discutir propostas para alterar a atual jornada de trabalho.

A iniciativa partiu dos deputados Luiz Gastão (PSD-CE), relator da subcomissão que analisa o tema, e Luiz Carlos Motta (PL-SP), ambos favoráveis à revisão da escala 6×1. Além das autoridades governamentais, a discussão contará com a participação de representantes de grandes centrais sindicais, como a CUT e a UGT, bem como pesquisadores e representantes de diversas categorias de trabalhadores. A expectativa é que o debate aprofunde a análise dos impactos da mudança na jornada de trabalho.

O debate sobre o fim da escala 6×1 tem ganhado força, impulsionado pelo movimento “Vida Além do Trabalho”, que já coletou mais de 1,5 milhão de assinaturas. A principal reivindicação é a redução da jornada semanal de 44 para 40 horas, com a implementação de modelos como a escala 5×2 ou 4×3. “Queremos mais tempo para o lazer e para a família”, afirma um dos organizadores do movimento, refletindo o anseio de muitos trabalhadores.

Segundo apuração da Jovem Pan News, o governo federal acompanha de perto a discussão e avalia a melhor forma de viabilizar a proposta. A ideia é que a mudança seja implementada por meio de um projeto de lei, que possui tramitação mais rápida do que uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). A aprovação da medida, no entanto, dependerá de negociações políticas e da priorização de outras pautas no Congresso Nacional.

A expectativa é que a medida avance no Congresso Nacional com o apoio do Executivo, embora o cronograma ainda dependa das negociações políticas e da priorização de outras pautas, como os projetos de segurança pública. O governo federal está engajado na discussão e avalia a melhor forma de tramitação da proposta, que poderia ser viabilizada por meio de um projeto de lei com tramitação mais rápida, em vez de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC).