A Polícia Civil do Paraná está investigando o brutal assassinato de Daniela Arduini, de 48 anos, em Paiçandu. A vítima foi encontrada morta em sua residência, configurando um caso de feminicídio. O principal suspeito, seu namorado, Éder da Silva, foi preso em flagrante graças a uma crucial pista deixada na cena do crime: uma pegada de sangue.
Vizinhos relataram ter ouvido uma discussão entre Daniela e um homem na noite anterior ao crime. A filha da vítima encontrou o corpo na manhã seguinte, com ferimentos na cabeça, e acionou as autoridades. A perícia identificou uma pegada ensanguentada de bota, iniciando a busca pelo responsável.
A análise da pegada, combinada com o testemunho dos vizinhos, levou a polícia até Éder da Silva, namorado de Daniela. Ele foi localizado em um bar em Maringá, a poucos quilômetros de Paiçandu. A polícia confirmou que Éder usava uma bota compatível com a pegada, com manchas de sangue visíveis.
Além da bota, vestígios de sangue foram encontrados na calça de Éder, fortalecendo as evidências contra ele. Diante das provas, o suspeito foi preso em flagrante e autuado por feminicídio. “A Polícia Civil continua as investigações para esclarecer todos os detalhes do crime”, informou a delegacia.
O crime gerou forte comoção na comunidade local e nas redes sociais. Testemunhas relataram que Éder foi encontrado bebendo e cantando em um bar, demonstrando aparente frieza. A empresa onde Daniela trabalhava lamentou a perda, destacando sua dedicação e profissionalismo em nota de pesar.