As Forças de Defesa de Israel (FDI) intensificaram seus ataques na Cidade de Gaza, demolindo outro edifício alto neste domingo. Este é o terceiro prédio destruído em apenas três dias, após ordens de evacuação forçada emitidas para o local e áreas vizinhas. A escalada eleva a preocupação sobre o impacto da operação em civis e na infraestrutura urbana da região.
Em comunicado, as FDI justificaram a ação alegando que o edifício, identificado como Torre Ruya, era utilizado pela organização Hamas. Segundo a nota, o Hamas teria instalado “numerosos explosivos” no local com o objetivo de prejudicar as tropas israelenses. No entanto, as autoridades israelenses não apresentaram evidências concretas para comprovar a acusação, levantando questionamentos sobre a legitimidade do ataque. Imagens que circulam nas redes sociais mostram uma coluna de fumaça e o colapso do edifício, com pelo menos seis andares.
Nos dias anteriores, o Exército israelense também destruiu a Torre Susi e a Torre Mushtaha, alegando que os edifícios serviam como pontos de observação para o Hamas. Antes dos ataques, folhetos foram lançados alertando a população a se deslocar para o sul. A destruição desses edifícios, que abrigavam residências e empresas, representa um golpe significativo para o patrimônio histórico e econômico de Gaza, uma cidade já marcada por conflitos prolongados.
A ofensiva israelense tem gerado críticas e preocupações por parte de organizações internacionais e defensores dos direitos humanos. A destruição de edifícios civis, mesmo sob alegação de uso militar, levanta questões sobre a proporcionalidade da resposta e o cumprimento das leis de guerra. A situação em Gaza permanece tensa, com o risco de uma nova escalada do conflito sempre presente.
*Com informações da EFE
