O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, deu sinal verde para um plano de ataque à Cidade de Gaza, intensificando as tensões na região. A aprovação inclui a convocação de 60.000 reservistas, um movimento que ocorre em meio a esforços de mediação para alcançar uma trégua no território palestino.
O gabinete de segurança israelense, liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, já havia autorizado um plano para a tomada militar da cidade e áreas adjacentes. O objetivo declarado é assumir o controle total da Faixa de Gaza, libertar os reféns e desarmar o Hamas.
A ofensiva israelense é uma resposta ao ataque surpresa do Hamas em 7 de outubro de 2023, que desencadeou um conflito com um alto custo humanitário. A comunidade internacional tem expressado crescente preocupação com o número de vítimas e a situação dos civis em Gaza.
Segundo uma fonte do Ministério da Defesa israelense, Katz autorizou “a emissão de ordens de convocação dos reservistas necessários para efetuar a missão”. O site israelense Walla informou que a “divisão 99 está a ponto de completar a conquista do bairro de Zeitoun”, na Cidade de Gaza, com o bairro de Al Sabra sendo o próximo alvo.
Enquanto isso, mediadores internacionais aguardam a resposta formal de Israel a uma nova proposta de trégua apresentada pelo Hamas. Uma fonte governamental israelense afirmou que o gabinete de Netanyahu “não mudou” sua política, mantendo a exigência da libertação de todos os reféns como condição para o fim do conflito. O Catar descreveu a resposta do Hamas como “muito positiva”, indicando que a proposta atual retoma um plano americano previamente aprovado por Israel.