O volume de ações judiciais envolvendo o consumidor tem crescido exponencialmente, impulsionado por mudanças na legislação e consumidores mais informados. Setores como varejo, companhias aéreas, telecomunicações, bancos e plataformas digitais enfrentam o desafio de gerenciar um contencioso cada vez maior, impactando finanças e reputação.
A raiz do problema não reside apenas em questões jurídicas, mas também em falhas operacionais e de comunicação. Repetição de erros, ruídos entre canais e decisões fragmentadas contribuem para o acúmulo de processos. A solução, portanto, passa por uma abordagem mais estratégica e integrada.
Uma nova abordagem propõe que a redução de processos não depende apenas de mais recursos jurídicos, mas de método, governança e alinhamento entre diferentes áreas da empresa. Integrar o jurídico, as operações e a experiência do cliente sob uma mesma lógica é fundamental.
O contencioso de consumo reflete as inconsistências na jornada do cliente, onde a experiência diverge da promessa da empresa. Falhas na integração entre aplicativos e SAC, problemas com devoluções e comunicação imprecisa sobre reembolsos são causas frequentes.
Diante desse cenário, empresas buscam transformar a eficiência jurídica em um projeto corporativo estratégico. Quando o jurídico lidera uma revisão sistêmica, a empresa ganha previsibilidade, reduz custos e fortalece sua governança, gerando resultados mensuráveis.
