Em Discurso no Pré-7 de Setembro, Lula Critica ‘Traidores da Pátria’ e Reafirma Soberania Nacional

Às vésperas do 7 de Setembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva proferiu um discurso enfático em defesa da soberania brasileira, marcando os 203 anos da Independência. Em um contexto de tensões geopolíticas, incluindo recentes tarifas impostas por Donald Trump e alegações de articulações de sanções lideradas pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro, Lula ressaltou que o país não se curvará a interferências externas. O petista ainda abordou a defesa do sistema de pagamentos Pix e a regulação das redes sociais.

Sem mencionar diretamente o ex-presidente dos Estados Unidos, Lula enfatizou que “o Brasil tem um único dono: o povo brasileiro”. A mensagem de soberania nacional, aliás, deve ser um dos pilares das manifestações governistas programadas para o feriado de 7 de Setembro. O presidente também criticou, de forma contundente, políticos brasileiros que, segundo ele, estimulam ataques ao país.

“Não somos e não seremos novamente colônia de ninguém”, declarou Lula, rememorando o período colonial e a exploração de recursos naturais. Ele acrescentou: “Somos capazes de governar e de cuidar da nossa terra e da nossa gente, sem interferência de nenhum governo estrangeiro”. O presidente reafirmou o compromisso de manter relações amigáveis com todas as nações, mas com a ressalva de que o Brasil não aceitará imposições externas.

Lula classificou como “traidores da pátria” aqueles que, eleitos para defender os interesses do povo brasileiro, priorizam seus próprios interesses e promovem ataques ao país. “É inadmissível o papel de alguns políticos brasileiros que estimulam os ataques ao Brasil […] A História não os perdoará”, advertiu o presidente, elevando o tom de seu discurso e gerando repercussão no cenário político nacional.

A fala de Lula sinaliza uma postura assertiva do governo em relação à política externa e interna, buscando fortalecer a imagem do Brasil como um país independente e capaz de defender seus próprios interesses. A expectativa é que o discurso reverberará nas manifestações do 7 de Setembro, marcando um tom de defesa da soberania e da identidade nacional.