O dólar à vista registrou sua quinta queda consecutiva frente ao real, rompendo a barreira dos R$ 5,30. A moeda americana enfrenta pressão tanto do cenário internacional quanto de indicadores de desinflação no Brasil, impulsionando o real. Analistas apontam para um movimento de realização de lucros no mercado, mas a tendência de baixa do dólar permanece consistente.
A mínima atingida até o momento foi de R$ 5,2813, representando uma desvalorização de 0,49% para a moeda americana. Este desempenho reflete um otimismo crescente em relação à economia brasileira, com investidores reavaliando suas posições em ativos denominados em dólar.
“O fluxo cambial positivo, somado à expectativa de manutenção de juros elevados no Brasil, tem contribuído para a valorização do real”, explica um operador de câmbio de uma grande corretora. A combinação desses fatores tem tornado o real mais atrativo para investidores estrangeiros.
O cenário externo também exerce um papel crucial nessa dinâmica. A expectativa de moderação na política monetária de outros países desenvolvidos alivia a pressão sobre moedas emergentes, como o real. A cautela do Federal Reserve (Fed) em relação a novos aumentos de juros nos Estados Unidos é um exemplo notável.
Contudo, especialistas alertam para a volatilidade inerente ao mercado cambial. Eventos inesperados, tanto no âmbito doméstico quanto internacional, podem alterar rapidamente o cenário. Portanto, a atenção aos indicadores econômicos e aos acontecimentos globais permanece fundamental para os investidores.
