Em 2022, um ato impulsivo marcou a vida de João Carlos da Silva, então com 17 anos. Morador de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, ele tatuou o sobrenome “Bolsonaro” na testa, motivado por uma aposta de mil reais. O que parecia uma brincadeira logo se transformou em arrependimento.
Hoje, aos 20 anos e trabalhando como frentista, João enfrentou o desafio de remover a tatuagem. O valor da aposta original sequer cobria o início do tratamento a laser, orçado em R$3,5 mil. Para se livrar da inscrição, ele precisou investir em um pacote de sessões a laser.
A superação veio com a ajuda de amigos, que organizaram uma vaquinha online. Apesar de arrecadarem R$2,7 mil, João complementou o valor com recursos próprios. “Foi um alívio”, desabafou o jovem, após concluir o tratamento e exibir uma “testa limpa”.
A história ganhou notoriedade e chegou ao conhecimento do ator Bruno Gagliasso, que na época comentou sobre o arrependimento que o jovem sentiria. O destino reservou um encontro inusitado: Gagliasso se tornou cliente do posto de gasolina onde João trabalha.
Aproveitando a oportunidade, João pediu uma foto ao ator, que prontamente atendeu. O registro simboliza um novo capítulo na vida do frentista, que se livrou da marca e encontrou um antigo crítico em circunstâncias inesperadas.