O deputado federal Rodrigo Valadares (União-SE) defendeu, em entrevista à Jovem Pan News, uma “anistia ampla, geral e irrestrita” para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Para o parlamentar, as manifestações de 7 de setembro representam um importante termômetro da insatisfação popular com os rumos do país e um recado direto ao Congresso Nacional. Valadares criticou a condução dos inquéritos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), classificando-os como uma “trama golpista” para silenciar a direita.
Valadares rejeitou a possibilidade de uma “anistia light”, argumentando que uma justiça parcial seria uma grande injustiça. O deputado também teceu críticas ao presidente Lula, afirmando que suas promessas de pacificação e união não se concretizaram em ações. Ele ainda comparou o discurso do atual presidente ao de líderes como Maduro e Fidel Castro, acentuando a polarização política.
O parlamentar comentou ainda sobre o recente desembarque do União Brasil e do Progressistas do governo federal. Segundo ele, essa decisão reflete um “clamor da base” dos partidos, cujas ideologias de centro-direita não se alinham com a atual gestão. Valadares também expressou seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, declarando que, caso ele não possa ser candidato, apoiará quem ele indicar.
“As manifestações de 7 de setembro seriam uma forma de enviar uma mensagem ao mundo de que grande parte da população brasileira discorda dos rumos do país”, declarou Valadares, reforçando a importância da mobilização popular para influenciar as decisões políticas. A declaração ressalta a polarização existente no cenário político nacional e a pressão sobre o Congresso para que leve em consideração a vontade popular.
