A delegada Regina Campanelli ganhou destaque nacional ao liderar a investigação que resultou na prisão de Jeferson Ivan Lopes dos Santos, padrasto do menino Pedro Henrique, em um caso que comoveu o país. No entanto, sua atuação é apenas o ponto mais recente de uma carreira construída com dedicação e empenho na Polícia Civil, onde ingressou aos 18 anos.
Campanelli trilhou um caminho sólido, iniciando como investigadora e dedicando uma década a casos de diversas naturezas. Paralelamente, buscou aprimoramento acadêmico, graduando-se em Direito e especializando-se na área penal, visando alcançar o cargo de delegada. Em 2011, sua dedicação foi recompensada com a aprovação no concurso, dando início a uma nova etapa em sua trajetória na Zona Leste de São Paulo.
Ao longo de sua carreira, Regina Campanelli esteve à frente de investigações de grande repercussão, demonstrando sua capacidade e profissionalismo. Entre os casos notórios, destacam-se a elucidação do latrocínio do estudante Victor Hugo Deppman e o feminicídio de Mariana Marcondes. A delegada também se especializou no combate ao tráfico internacional de drogas, atuando no Aeroporto de Guarulhos.
Desde 2021, Regina Campanelli reside em Arujá e assumiu a Delegacia de Polícia do Município de Santa Isabel e a Delegacia de Defesa da Mulher de Arujá. Sua atuação tem sido focada em fortalecer a rede de proteção local e em políticas públicas para acolhimento de mulheres.
Além do compromisso com a segurança pública, Regina é casada com um delegado de polícia e mãe de uma menina de seis anos. Para ela, esses papéis “alimentam seu olhar sensível e determinado na luta por uma sociedade mais segura e justa”. A delegada enxerga sua profissão como uma missão de proteger, acolher e transformar a vida de quem mais precisa.



