A crise humanitária no Iêmen se agrava com a notícia da detenção de 20 funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) por rebeldes Houthis, grupo apoiado pelo Irã. A ação, confirmada por um oficial da ONU neste domingo, eleva a tensão e preocupa a comunidade internacional sobre o futuro das operações humanitárias no país.
Jean Alam, porta-voz do coordenador residente da ONU para o Iêmen, informou que a organização está buscando diálogo com os Houthis e outras partes envolvidas para resolver a situação. “O objetivo é resolver esta situação grave o mais rápido possível, acabar com a detenção de todo o pessoal e restaurar o controle total sobre suas instalações em Sanaa”, afirmou Alam, em comunicado.
Além da detenção, os rebeldes também confiscaram equipamentos essenciais de comunicação da ONU, incluindo telefones, servidores e computadores. A informação foi revelada por um segundo oficial da ONU, que preferiu não se identificar. A apreensão dos equipamentos dificulta ainda mais a capacidade da ONU de coordenar e fornecer ajuda humanitária à população iemenita.
A situação é crítica, considerando o cenário de guerra civil e grave crise humanitária que assola o Iêmen há anos. A ONU desempenha um papel fundamental no fornecimento de assistência à população, e a detenção de seus funcionários e a apreensão de equipamentos representam um duro golpe nas operações de ajuda. A comunidade internacional aguarda por uma resolução rápida e pacífica para garantir a segurança dos funcionários da ONU e a continuidade do trabalho humanitário no país.
