As negociações de paz entre Rússia e Ucrânia encontram-se em um impasse, segundo declarações recentes do Kremlin. O porta-voz Dmitri Peskov afirmou que, embora canais de comunicação permaneçam abertos, o diálogo está, por ora, “pausado”. Paralelamente, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky expressou sérias preocupações, alertando que Vladimir Putin almeja a ocupação total do país.
A escalada da tensão coincide com o início de exercícios militares conjuntos entre Rússia e Belarus, sob a vigilância atenta da OTAN. A Polônia acusou Moscou de violar seu espaço aéreo com drones, intensificando o clima de apreensão na região. O Secretário-Geral da OTAN, Mark Rutte, anunciou que a aliança lançará uma operação para “reforçar ainda mais” suas posições ao longo do flanco leste, próximo à fronteira com a Rússia.
As tentativas de mediação internacional, incluindo esforços liderados pelo ex-presidente americano Donald Trump, não surtiram o efeito desejado. A Rússia mantém suas exigências e prossegue com ataques terrestres e aéreos, enquanto a Ucrânia busca apoio internacional para resistir à pressão. Trump chegou a comentar a situação, afirmando que “é preciso dois para dançar tango”, indicando que a falta de reciprocidade dificulta a resolução do conflito.
As forças russas avançam nas linhas de frente, e Putin reiterou sua determinação em continuar a luta até que suas demandas sejam atendidas, incluindo concessões territoriais por parte da Ucrânia. A situação permanece instável e imprevisível, com o risco de uma escalada militar ainda maior pairando sobre a região. A comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos, buscando alternativas para um cessar-fogo e uma solução diplomática.