A Crefisa, instituição financeira liderada por Leila Pereira, que também preside o Palmeiras, está novamente no centro de uma investigação. Desta vez, as acusações envolvem a suposta prática de juros abusivos e outras irregularidades contratuais contra seus clientes.
O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) instaurou um inquérito no último dia 18 para apurar as denúncias. A investigação busca verificar se a empresa violou o Código de Defesa do Consumidor. A Crefisa tem um prazo de 15 dias para apresentar sua defesa diante das acusações.
A reputação da Crefisa já havia sido questionada em ocasiões anteriores. A empresa foi condenada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) por cobranças consideradas abusivas. Além disso, foi mencionada na CPMI do INSS como uma das empresas envolvidas em práticas prejudiciais a aposentados.
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga descontos indevidos na previdência social planeja convocar Leila Pereira para depor no Senado em 2026. O objetivo é que ela preste esclarecimentos sobre as acusações que pesam contra a Crefisa e suas práticas financeiras.
Como reportado anteriormente, as investigações em torno da Crefisa reacendem o debate sobre as práticas de crédito no país. A empresa enfrenta agora um novo desafio para defender suas operações e sua imagem perante a sociedade.



