A Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP30), sediada em Belém, viu seus protocolos de segurança drasticamente reforçados nesta quarta-feira (12), após uma tentativa de invasão da área de negociações por representantes de povos indígenas. O incidente elevou a tensão em torno do evento, que busca soluções globais para a crise climática.
Em resposta à escalada, dezenas de veículos da Polícia Militar foram estrategicamente posicionados nas principais vias de acesso à COP30. O objetivo é garantir a integridade da área e prevenir novas tentativas de invasão, conforme declarou um porta-voz da segurança do evento: “Estamos tomando todas as medidas necessárias para assegurar que a COP30 transcorra de forma segura e produtiva”.
O protesto, que culminou na tentativa de invasão, se iniciou com uma “barqueata” pelo rio, reunindo dezenas de embarcações com indígenas de diversas etnias. Os manifestantes buscavam visibilidade para suas demandas e denunciar o que consideram ser uma exclusão de suas vozes nas discussões sobre o futuro do planeta. A organização do evento ainda não se pronunciou oficialmente sobre as reivindicações apresentadas durante o protesto.
Apesar do reforço na segurança, a organização da COP30 reafirma seu compromisso com o diálogo e a inclusão de todas as partes interessadas. A expectativa é que o incidente não comprometa o andamento das negociações e que a cúpula possa alcançar resultados significativos para o enfrentamento das mudanças climáticas. O evento segue com intensa programação e debates acalorados entre os líderes mundiais.



